domingo, 30 de novembro de 2008

Sessão Cinematográfica: Jogos Mortais V


Cinespectadores, obrigado pela ótima receptividade no meu primeiro post falando sobre o filme ‘007 – Quantum of Solace’. Recebi muitas críticas, positivas e negativas sobre o post e sobre o blog. Vocês comentaram bem sobre o filme e sobre o ator, claro que, cada um com uma opinião diferente e isso foi motivador pra mim. Introdução tosca para um filme tosco, vamos à Jogos Mortais V.



17:00 e lá estava eu. No ônibus. Pois é, pra quem “pegou o carro do coroa e saiu dirigindo pelas ruas de Palmas” no post anterior, ônibus não é lá um meio de transporte adequado. Mas acreditem, é a minha realidade. Ônibus todos os dias e isso é o que há. Já ouvi gente dizer que, quem nunca andou de ônibus, não sabe se virar. Mas como assim? Quem nunca andou de ônibus pelo amor de Deus? Enfim...

A sessão iria começar às 17h20min e eu cheguei ao cinema 17h10min. Completamente vazio, com exceção de umas 5 ou 6 pessoas que compraram o ingresso para ver ‘Ensaio Sobre a Cegueira’, estrelando a fabulosa Julianne Moore. Pois bem, tenho 17 anos. Cheguei para a moça da recepção e antes de falar com ela, olhei pra cima. O cartaz de Jogos Mortais dizia: Cenas inapropriadas para menores de 18 anos. Pensei comigo mesmo que, vélho, não vim de tão longe (?) pra não assistir este filme só porque tenho 17 anos. Fiz cara de mal pra mulher e disse “Vem cá, quanto ta o ingresso hoje ehin?”. Ela deve ter se assustado, sei lá, fez uma cara meio estranha e respondeu que aquele dia era meia entrada para todos. “Opa! Beleza!” pensei comigo mesmo. Pedi, com a mesma cara de mau um ingresso para os filme Jogos Mortais e enfatizei em dizer Jogos Mortais. Eu estava de preto, tinha que pagar de tr00 para a mocinha indefesa, oras. Ela deve ter achado mais estranho ainda, porém, enquanto estava imprimindo o ingresso eu deixei escapar a expressão malévola e voltei com minha cara de 17 anos. A moça parece que tinha um sensor de menores e perguntou: ‘Tu não é menor não, né?’ Me assustei, fiquei gelado e tremi. Não queria perder o ingresso, nem a sessão, nem nada. Meti a cara de mal de novo e mandei: ‘Ta de sacanagem?’ Só que com uma pitada de humor. Ela riu e disse: ‘Relaxa, sala 01 viu?’. Pergunta: Ela percebeu ou não?

Passado este episódio, no mínimo anormal, eu fui me sentar e esperar a sessão. Porém, algo estava diferente. As pessoas compravam os ingressos e entravam todas elas na sala 02. Meu, será que ninguém comprou ingresso pros Jogos Mortais maquiavélicos de Jigsaw? Comecei a pensar que teria de enfrentar aquela sessão sangrenta sozinho e aquilo me deu uma aflição cara, tão grande! Ver filme de terror no cinema é normal, mas, sozinho? Caraca...

17h20min e NINGUÉM, absolutamente NINGUÉM tinha entrado na sala 01. Um carinha estava parado em frente à porta da sala 01 e eu perguntei as horas, ele me disse que já estava para a sessão começar. Pensei em comprar pipoca, mas eu tava nervoso, já estava pipocando sem nem ter entrado na sala. Entreguei o ingresso nas mãos do cara e entre na sala escura. No telão umas musicas toscas (mais do que este post e o filme juntos) tentavam alegrar o ambiente. E meu, NINGUÉM estava na sala, a não ser eu.

A última fileira estava vazia, meu trono (?) estava ali me esperando. Sentei na cadeira e comecei a lembrar de algumas coisas felizes para me acalmar, porque sem sacanagem, eu estava nervoso mesmo! Ver um filme sanguinário e sanguinolento no cinema não é lega cara, não mesmo! Mas algo me acalmava. Jogos Mortais é um filme que tem roteiro poxa! Eles não vão gastar a maior parte do tempo com vísceras saindo do corpo das pessoas. DOCE ENGANO!

E o trailer começou. Aí eu já tava tipo: Ferrou, negão, já era playboy!!! Comecei a ver o trailer e de repente, uma pessoa apareceu. Procurou um lugar e se sentou. UFFA! Eu olhava incansavelmente pra essa pessoa que estava totalmente tranqüila. Acalmei-me um pouco, afinal, não estava mais sozinho. Se um maníaco aparecesse ali e quisesse jogar conosco eu teria alguém para dividir o sofrimento (WTH?). Mas algo impressionante aconteceu, eu assisti o trailer e quando olhei para os lados já estavam umas 10 pessoas ocupando cadeiras! Mas como assim? Eu tava ali sozinho, cara, brotaram pessoas da onde, man? Eu sei que eu me tranqüilizei. Ninguém sentou na minha fileira, ela era só minha!

Só sei que se estivesse com pipoca não iria conseguir come-la. Man, o que é aquilo? A primeira cena é o cartão de visitas do que esta por vir durante uma hora e alguns minutos de puro sangue e tortura. Ridículo! Eu fui ao cinema pra ver gente morrer? Não, eu fui ao cinema pra ver como que o Hoffman ia substituir John Krammer! Fui para ver se Julie Benz ia se sair tão bem quanto ela se sai no seriado "Dexter". E a carta que a Amanda leu no terceiro filme? O que tava escrito? O que tinha na caixa que Jill abriu? ONDE ESTÁ DR. GORDON? ONDE? DIGAM-ME! Revoltante, tosco total. Sangue, tripas e um cara tentando imitar o Jigsaw, mais nada.

Não vou mentir, eu sabia que o filme ia ter só isso. Haha é engraçado, mas cara o primeiro filme foi incrível. O segundo também depois eles perderam a linha. Virou gore, gore total. Enfim, esse filme superou o quarto. Se o quarto foi ruim, esse então... Mas eu não ligo! Vou ver o sexto, o sétimo e o qüinquagésimo oitavo do mesmo jeito...

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sábado, 29 de novembro de 2008

Sessão Cinematográfica: 007 - Quantum of Solace

007 – Quantum of Solace

Cinespectadores, a minha primeira aventura nas telonas deste mês de novembro, foi com o filme Quantum of Solace, o novo 007. O agente licenciado para matar, James Bond, está agora – segundo a sinopse do próprio filme – lutando para não deixar sua última missão migrar para o lado pessoal. Interrogatórios, perseguições SINISTRAS de carros e muita ação, marcam o filme que, na minha opinião, é inferior ao Cassino Royale, mesmo que no primeiro filme estrelado por Daniel Craig a maior parte acontece em uma mesa de Poker. Amo Poker.

Pois bem, cheguei ao cinema com uns amigos lá pelas 23h15min, pegaríamos a última sessão daquela sexta feira de muito estudo. Muito estudo? Pré-vestibular estava comendo solto, saímos mais tarde porque o professor de História nos segurou até a língua dele criar calo e não conseguir mais explicar nada sobre o Fascismo/Nazismo/Mussolini/Hitler.

Éramos 5 moleques estudiosos chegando ao local onde o cinema estava instalado. Eu estava de carro aquele dia, o coroa liberou a chave e lá estava eu dirigindo pelas ruas de Palmas City, vulgo Filial do Inferno, isso por ser uma cidade em que 40 graus a noite é motivo de alegria e de colocar cobertas para dormir. [/hipérbole]

Pedimos o ingresso, sessão corujão é mais barato que as sessões anteriores e isso era bom porque um colega nosso estava sem dinheiro e por ironia do destino era o mais playboy de todos, enfim, vai entender... Outro amigo meu tentou dar em cima da atendente que nem deu bola, até porque o garoto não era tão atraente assim (foi mal Carlão). Conversamos um pouco e decidimos entrar, sem pipoca e refrigerante, iríamos ver o filme no puro!

Entrando na sala escura, procuramos um lugar bom. Eu, nerd total, tentei puxar os caras para a última fileira, mas não quiseram. Fomos para o meio da sala, aff! E pra quê? Sempre da errado, meio da sala ou te tacam pipoca ou chutam sua cadeira. Não tacaram pipoca, mas bicaram a gente até o fim da sessão. Saco, total! Pedimos para pararem e pararam. Mas não totalmente. O chute não era forte, mais como um empurrão, cara será que o cara tinha a perna da Ana Hickmann e não conseguia ficar com elas encolhidas por, no mínimo, 5 minutos? Enfim, o filme foi ótimo. Inferior ao Cassino, na minha opinião, mas valeu o ingresso. A sala saiu sorridente e feliz, nós também juntamente com todos ali. A pergunta é: Daniel Craig realmente serve para ser James Bond?

Li alguns artigos, alguns posts no Orkut, dizendo que Daniel Craig não deu ar de Bond ao personagem...

Não sei não, galera... Pra mim, Daniel Craig interpreta o personagem do jeito dele, um jeito diferente e melhor. Bem melhor.


por, Marcelo Henrique.



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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Apresentação.

A título de boas vindas, eu aviso: Não prossiga!

Brincadeira, prossiga sim...


Você pode pensar que eu não tenho nada para fazer, que sou um desocupado, que não trabalho e muito menos estudo, por isso resolvi criar um blog para falar de uma coisa que eu não tenho o mínimo de domínio. Não é verdade. Mas é que a paixão por essa coisa chamada Cinema me motivou a escrever este blog, não como um crítico ou especialista ou qualquer outra coisa, mas sim, como um apaixonado espectador e quase-morador das salas de exibição do Tocantins.

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